sexta-feira, março 31, 2006

who would've guess xD

lol é incrivel mas aquilo que eu pensava correr péssimamente correu às mil maravilhas. Para além do espetáculo de ontem à noite ter sido MUITO mas mesmo MUITO aplaudido, mesmo com os erros que cometemos, ainda fiz novas amizadas. 3 delas que me parecem que se vão tornar muito especiais...

Não quero é ca ciumeiras ó Rikku... sabes bem que o teu lugar NINGUÉM ocupa!!!! e espero que tenhas isso bem ciente... :x

Anyways... estou a adorar estas novas amizades... são simplesmente pessoas adoráveis, muito simpáticas e verdadeiras (que acho que é o ponto mais importante disto tudo). Pelo menos daquilo que me mostraram até agora, é como são. ^^

pronto não há muito mais a dizer, ou melhor... há... mas não quero dizer... são coisas que prefiro guardar para mim enquanto nada é certo, enquanto tudo é demasiado fresco. Sim são coisas boas e que me parecem prometer. Até agora têm-me dado muitas razões para sorrir desde o momento em que acordo até ao momento em que me deito (e não sei se mesmo a dormir não estou a sorrir).

Anyways--- isto também era para dizer que ainda estou viva e que hei-de continuar a dar noticias... (por muito que voces não queiram... lol)

bjinhos/bjunfas x3

Weura-chan

sexta-feira, março 10, 2006

A Weird Dream....

Na noite de 5 para 6 deste mês tive um sonho muito curioso. Sonhei com uma pessoa com quem já não sonhava há uns 2 anos à vontadinha. E achei-o (ao sonho) de tal forma espectacular, que resolvi escrevê-lo aqui e partilhá-lo. Não vou usar os nomes originais, vou usar nicknames, ou letras maiúsculas.
(O Loz, que aqui é o namorado da Rikku, é, na vida real, apenas um rapaz dos sonhos dela, e o Seph é um rapaz de quem já gostei bastante, mas nunca tivemos nada até porque a distância não o permitia).
O meu nickname, vocês já conhecem e percebem logo quem é… o restante é que só mesmo quem já me conhece é que sabe a quem me estou a referir. ^^ espero que gostem.

***

Era um dia de aulas, deste ano lectivo, como qualquer outro.
Não sei se era numa 2ª ou numa 4ª, sei apenas que era num desses dias porque estava a ter aula de tecnologias, e muito menos sei que mês e dia do ano é que era (o que também não interessa muito nesta altura diga-se), e eu estava na Internet, no msn a falar com o Seph.
Estivemos a contar as novidades e a por a “conversa em dia”.
Fiz-lhe as perguntas de sempre, e a pergunta da praxe. Se ele já tinha namorada. Sim porque ele estava-me sempre a dizer que não. Que elas fogem todas dele. Quando desta vez lhe perguntei, respondeu-me de maneira diferente. “Estou apenas à tua espera… ^^”. Ao início fiquei sem reacção, mas depois parti-me a rir. A determinada altura perguntei-lhe quando raio é que ele vinha cá passar uns dias à Figueira, como me havia prometido há já uns 4 anos. Ele respondeu-me que por acaso vinha este Verão para vir alugar um quarto ou apartamento por cá, porque ia estudar Psicologia (veja-se bem lol) para a UI.
Logo por aí parti-me a rir, e duvidei dele, chegando a dizer para ele não me mentir. E que mesmo que fosse verdade, era coincidência a mais ainda por cima ir estudar para a mesma universidade do DM e estudar exactamente o mesmo que ele. Era capaz de ser giro. Ou não! Lol. Ele continuou a insistir que era verdade, e eu sempre a duvidar da palavra dele. E foi então que ele me disse: “Então olha… lá para Agosto fica atenta, porque sou capaz de te aparecer à porta de casa, visto que ainda tenho a tua morada. E depois não te largo!” (ele tem a minha morada porque andámos alguns meses a correspondermo-nos por carta). Eu ri-me e disse que cá ficava à espera.
O tempo passou, e numa tarde em que estava a voltar para casa, depois de ter estado um pouco no Papão, como já é costume, um rapaz loirinho, relativamente alto, e um pouco magrinho, dirigiu-se a mim a pedir-me informações, estava eu nesse momento em frente aos correios de Buarcos. Estava com um ar confuso, e tinha um papel nas mãos.

Rapaz – Olá. Olha… sabes-me dizer onde é… er… a Rua Privada?
Weura – Claro, eu vivo lá, e vou agora para lá.
Rapaz – A sério? Importas-te que te acompanhe então?

Eu aceitei a companhia. Um pouco mais à frente, já no Largo Da Má-língua, depois de alguns minutos de silêncio ele tentou quebrar o gelo e meter conversa.

Rapaz – És sempre assim tão caladinha?
Weura (rio-me) – Quando não conheço as pessoas não costumo falar muito…
Rapaz – Oh! Claro! Desculpa. Chamo-me Seph.
Weura – Weura.
Seph – Weura??? E vives na Rua Privada?
Weura (intrigada com tanta admiração) – Sim… porquê?
Seph – Sou eu! O Seph! Da net??? ^^
Weura – SEPH?!?!

Partimo-nos os dois a rir, e fomos assim o caminho todo. Falámos que nem doidos, e eu ainda não conseguia acreditar que ele tinha cumprido o prometido. Entretanto perguntei-lhe onde é que ele estava alojado. E ele apontou para o prédio ao pé dos correios. Fiquei petrificada, mas fiquei ainda pior quando ele me disse o andar. (não… não vou referir… acho que quem me conhece percebeu perfeitamente).
Ele percebeu a minha reacção (no que trata a ver que não estava bem…) apenas não sabia a sua origem. Disse-lhe que talvez mais tarde lhe explicasse. Ele não insistiu, e quanto a isso foi impecável, e não voltou sequer a tentar tocar no assunto novamente. Pelo caminho perguntou-me se eu não me importava de sair com ele à noite, e aproveitar para lhe ir mostrando a cidade. Eu aceitei o convite, pondo apenas o senão de ter que falar com os meus pais. Ele entretanto disse-me que iria ficar as primeiras duas semanas por cá, e que depois iria voltar para a casa dele, para passar o dia de anos com a mãe. Eu disse que por mim tudo bem, até porque a vida é dele, ele é que sabe o que faz dela ou deixa de fazer.
Entretanto chegámos a minha casa. Falei então com os meus pais sobre a saída à noite e eles consentiram. Apresentei-os ao Seph, e eles acabaram por o convidar para jantar connosco, já que estava sozinho por cá. E ele aceitou.
Passados alguns minutos perguntei-lhe se ele não se importava que eu convidasse uma amiga para vir connosco, e ele aceitou a ideia. Telefonei então para a Rikku, e perguntei-lhe se ela queria e se podia sair à noite, e que convidasse o Loz se ela quisesse. Ela aceitou, e disse que depois de jantar passava em minha casa para me ir buscar.
Nisto, o Seph disse-me que precisava de ir buscar não-sei-o-quê a casa, e perguntou-se se eu poderia ir com ele. Aceitei, avisei os meus pais e fomos então até casa dele para irmos buscar a tal coisa.
Assim que chegámos à porta do apartamento dele ele entrou e perguntou-me se eu não queria entrar. Recusei e disse que preferia ficar à porta à espera, já que ele não iria demorar. Ele entrou e eu encostei-me à trave da porta, virada para o corredor.
Alguns momentos mais tarde ouço o elevador a parar no andar em que eu estava, e sai alguém, mas eu não olhei. Quem saiu do elevador deu uns passos e parou. Falou para mim, e reconheci a voz, mas continuei sem olhar.

M – Weura??? O que raio estás aqui a fazer?

Viro-me para a porta do apartamento de Seph, que estava aberta, e comecei a entrar, avisando-o.

Weura – Seph, afinal vou entrar. (a minha voz tremia de nervos)

Ele não respondeu. Não sei se não ouviu, ou se simplesmente não se importou. Assim que tentei fechar a porta algo me impediu de o fazer. O pé de M estava a bloqueá-la. Entrei em pânico e comecei a tentar fechá-la à força enquanto ele, do lado de fora, tentava falar comigo.

M – Weura, espera! Preciso de falar contigo!
Weura – Nós não temos nada para falar! Desaparece!!!

Ele não desistia e eu já estava a ficar cansada, e cada vez mais em pânico. Comecei a chorar. Fui caindo aos poucos no chão, sempre encostada de costas à porta, e sempre a fazer força contra esta. Chegando a pôr os pés contra uma parede que estava mesmo em frente à porta.

M – Weura! Por favor! Não sejas assim! Deixa-me falar contigo!
Weura – Não te quero ouvir!!!! DESAPARECE!!!! DEIXA-ME EM PAZ!!!

Seph ouviu-me a berrar, e veio a correr ver o que se passava. Olhou para mim e viu-me naquele estado mísero. Não disse nada. Apenas me ajudou a levantar, e pondo um braço à minha volta para me manter em pé, já que toda eu tremia que mal me aguentava, abriu a porta apenas o suficiente para se ver a cara dele e olhou para M.

Seph – Por favor retire-se. Acho que não lhe está a fazer nada bem, e se tivesse um mínimo de dois dedos de testa já teria parado com o que esteve a fazer desnecessariamente.

M não respondeu. Simplesmente virou costas e foi-se embora.
Seph fechou a porta e levou-me até à sala. Sentou-me no sofá e abraçou-me tentando confortar-me. Eu chorava e soluçada com os nervos.

Seph – shhh…. Então? Calma… já acabou…
Weura – Não! Infelizmente ainda não acabou… já estou farta… já não aguento isto…. Sempre que o vejo fico assim…
Seph – Há alguma coisa que deva saber Weura…?

Eu olhei para Seph, limpei as lágrimas, com alguma ajuda dele, e depois de me conseguir acalmar um pouco contei-lhe tudo o que havia para contar. Seph no fim de ficar a par da situação sorriu calmamente para mim e voltou a abraçar-me.

Seph – Lembras-te de há uns tempos atrás, quando falámos na net, eu te ter dito que estava só à tua espera…?
Weura - …? Seph… eu não estou em condições para brincadeiras desse género agora…
Seph (olhando-me nos olhos, com um ar que nunca pensei ver nele) – Eu não estou a brincar Weura… estou a falar bem a sério.
Weura – … E onde queres tu chegar com isso…?
Seph – Deixa-me tentar…
Weura – huh? Tentar o quê?
Seph – Deixa-me ficar contigo… deixa-me tornar-me parte da tua vida…

Fiquei sem qualquer reacção, e ainda mais pálida do que já estava por ter estado a chorar. Seph começou a aproximar-se de mim e tentou beijar-me, mas desviei a cara.

Seph – O que foi…?
Weura – …
Seph - … não queres?
Weura - …não sei Seph… deixa-me pensar nisso ok?
Seph - …ok… leva o tempo que precisares… mas, eu não vou desistir. (começando-se a rir)
Weura (rindo-me também) – Tá bem. ^^
Seph – Bem… e agora é melhor irmos andando não?

Weura olhou para as horas no telemóvel. Já era relativamente tarde.

Weura – Sim, vou telefonar à minha mãe para ela nos vir buscar… até porque ainda não estou muito bem…

Telefonei-lhe, e passados alguns minutos ela apareceu e fomos então para minha casa.

Tal como combinado, algumas horas mais tarde Rikku e Loz apareceram lá em casa para nos irem buscar.
Fomos para o picadeiro, e andámos por lá uma boa parte da noite. (e aqui começa a estupidez do sonho… preparem-se…)
Eu e a Rikku, a certa altura já tínhamos bebido demais, e já estávamos mais para lá do que para cá. E estávamos com a pancada que havíamos de ir jogar trivial pursuit. É de doidos né?
Pois bem, os rapazes, que já não nos podiam ouvir de tanto os chatearmos por causa do raios partam do jogo, lá fomos então. E para onde fomos nós, pensam vocês? Para casa do Seph. Pois… a nossa sorte é que naquele prédio há elevadores… porque subir aqueles andares todos (acreditem que são mesmo muitos) pelas escadas, completamente bêbedas devia ser giro… e vai daí não sei se os rapazes não terão preferido ir pelas escadas… visto que eu e a Rikku carregámos em TODOS os botões de andares… ou seja estivemos mais tempo que o costume à espera de chegar ao dito andar. Lol.
Chegados lá, fizemos um estrilho tal que acordámos o único vizinho que o Seph tinha (o M…), que veio à porta todo estremunhado, pronto a dar-nos um brutal sermão, mas acho que assim que me viu, voltou para dentro. (lá deve ter ido a resmungar para si mesmo, mas pronto…)
Entrámos, e a primeira coisa que o Seph fez foi dar-nos um copo de água a cada uma, enquanto o Loz tentava a todo o custo manter-nos quietas no sofá, onde nos tinha sentado. E não me perguntem como, mas eu e a Rikku lá acalmámos o suficiente para jogarmos um pouco. Estivemos a jogar desde as 2hrs até às 5hrs. Ainda não sei como raio é que eles não se fartavam. Mas pronto. Às 5h30 o Loz foi levar a Rikku a casa, e eu fiquei em casa do Seph. (estranhamente a minha mãe não me telefonou, nem me ralhou no dia seguinte quando cheguei a casa, nem o meu pai, que ainda é mais estranho).
Não se passou nada entre nós os dois. Apenas dormi lá. E não, nem sequer dormimos juntos. Ele deitou-me na cama (porque entretanto adormeci no sofá), e dormiu no chão do mesmo quarto, embora havendo outro quarto no apartamento. (awwww… tão querido).
Na manhã seguinte conseguiu bater os pontos todos, levando-me o pequeno-almoço à cama. Bem, para além de ter ficado toda babada, fiquei sem reacção, até porque ele me acordou com um beijo (na testa!!!!).
Depois de tomarmos o pequeno-almoço, fui para casa. Quando desci, à saída, o M tinha acabado de sair do outro elevador, mas não me disse nada (o que eu agradeci imenso para mim mesma).
Pelo caminho recebi uma sms do Seph que dizia algo como isto: “Gostei muito de ter estado contigo ontem. Diverti-me bastante mais a Rikku e o Loz. Obrigado também pela companhia q acabaste por me fazer dormindo cá.”
Respondi-lhe dizendo que se havia alguém que tinha que agradecer seria eu (e blá, blá, blá). E ele volta a mandar-me outra msg. “Olha… já agora, que tal irmos os quatro à praia hoje à tarde? Bjo!”
Como eu adorei a ideia, a 1ª coisa que fiz foi marcar com a Rikku e com o Loz, e avisar os meus pais em seguida.

À tarde encontrei-me então com ele na entrada para as passadeiras da praia, mesmo em frente ao prédio onde ele estava, e a Rikku, por sua vez, estava ao fundo da passadeira à nossa espera para irmos todos para o mesmo sítio.
Estivemos a tarde toda na paródia, para variar um pouco, ou não fossemos todos uns doidos de 1ª apanha.
Mais uma vez marcámos uma saída para a noite. E mais uma vez voltamos a ir parar ao apartamento do Seph. Mas desta vez não fiquei só eu por lá… ficamos os 4 lá. E diga-se que foi uma paródia e tanto. Fizemos directa a ver filmes e mais filmes (um deles tinha que ser o FFVIIAC claro xD lol). Obviamente que quando cada um de nós chegou a casa estava todo partido.
Dessa vez o Seph acompanhou-me até casa.
Quando lá chegámos recebi a notícia de que os meus pais iam passar 2 semanas a Escurquela (é uma aldeia… e sim, existe mesmo). E o DM e com a gata para Peniche também por alguns dias.
Os meus pais já estavam de saída.

Weura – Mas vocês vão hoje? Ainda por cima agora???
Mãe – Eu não te disse nada porque me esqueci… desculpa… mas eu sei que tu sabes tomar muito bem conta de ti… bem… vamos indo que já vamos atrasados.

Foram-se então embora, e assim que fiquei só eu e o Seph, ele fez um sorriso um tanto ou quanto suspeito.

Weura – Que cara é essa? Estás a começar a assustar-me…
Seph – Nada…
Weura - … ok…

Fomos até ao meu quarto e eu estava a tratar não sei do quê no computador. E entretanto ouço o Seph a rir-se maliciosamente.

Weura – ok… agora sim estás-me a assustar! Pára com isso!
Seph – Lol. Desculpa, é só uma ideia que me ocorreu.
Weura – hum? O quê?
Seph – tendo em conta que… eu estou a viver sozinho… e só vou ficar mais uma semana e meia por cá… e tu também vais ficar sozinha mais ou menos por esse tempo…
Weura – sim…?

Seph não me responde e volta-se a rir.

Weura - …não estás a tentar dizer para…?
Seph – yep! ^^ Que achas?
Weura -…. Hm… bem não deve haver problema… mas…
Seph – se estás preocupada com o sítio onde me vou deitar, não há problema porque o apartamento tem dois quartos. E eu ponho lá um colchão para mim se não quiseres que eu durma no mesmo quarto que tu.

Agora era eu quem se ria a bandeiras despregadas (ainda hoje me pergunto onde raio foram desencantar esta bela expressão… a única imagem que me ocorre de momento ao escrever isto é uma pessoa a rir-se à medida que as bandeiras se começam a despregar… T_T;;; muito estúpido eu sei…).

Weura – o meu problema não é o dormires no mesmo quarto que eu, mas sim o facto de tu voltares a dormir no chão… por isso, se eu for, EU durmo no chão.
Seph – É que nem penses!
Weura – Então não vou.
Seph – Oh por favor… não vais fazer uma tempestade num copo de água por eu dormir no chão… ou vais?
Weura – Sugeres algo melhor do que o que eu disse?

(Assim que o disse arrependi-me logo… acreditem ou não… e já vão ver o porquê…) Seph sorriu, com aquele ar de garoto pronto a aprontar uma… e começa-se a rir (quase um “Mwahahahahah!” …)

Seph – Tenho… mas depois vemos isso… agora agarra nas coisas que vais precisar e vamos.

Acabei por ir então com ele. Estivemos até ao fim do dia na praia, e depois quando chegámos a casa, depois de cada um tomar o seu banho, e de ambos jantarem, resolvemos convidar (mais uma vez) a Rikku e o Loz para passarem lá o serão connosco.
Eles apareceram por lá, e mais uma vez ficaram até bem tarde. Acabando inclusivamente por ficarem lá connosco até o Seph voltar para casa dele. (não me lembro muito bem, mas acho que os pais da Rikku também estavam ausentes da Figueira por uns tempos, e o Loz estava a viver sozinho).

Os dias foram-se passando. Íamos saindo à noite, íamos ao cinema, e etcs (ainda n sei como é que isto me coube tudo no mesmo sonho… mas sim… passava-se tudo relativamente depressa…).
Um dia estava eu e o Seph a argumentar um com o outro (como é muito usual entre nós os dois) e o Loz e a Rikku não estavam com paxorra nenhuma para nos aturar, e foram para o quarto onde eles andavam a dormir. (ah… sim a Rikku ainda não tinha… vocês sabem…) e a certa altura eu e o Seph começámos a ouvir barulhos vindos do quarto. Olhámos um para o outro e começámo-nos a rir, mas baixinho.

Weura (sussurrando) – É desta… pronto… 1º dia em que se apanhou fora da guarda dos pais… (lol)
Seph (tb a sussurar) – huh? Como assim? Ela nunca…?
Weura – plo que ela me dizia… não… é agora que ela deixa de implicar comigo quando me ponho na parvoeira.
Seph - ?!?! tu já????
Weura – Oh por favor Seph… eu já te tinha dito que sim…
Seph – já? … esqueci-me então…
Weura – bem eles ao menos podiam tentar controlar-se… estão a fazer um estrilho e tanto.
Seph - … deixa-os estar…
Weura – Podes pôr música por favor? Ao início foi giro para o gozo, mas agora já começa a incomodar…
Seph – Aqui não tenho nada… o meu PC está no quarto…
Weura – Seja… ficamos ainda mais perto do barulho, mas ao menos temos música para não os ouvirmos…

Fomos então para o quarto dele. Eu sentei-me na cama dele (que era o único sitio para nos sentarmos além do chão e da cadeira onde ele se sentou para estar em frente ao PC), e pouco depois ele veio sentar-se ao meu lado.
Estivemos a conversar um bocado, e a conversa foi começando a entrar por campos não muito agradáveis… o M outra vez. Fui falando e comecei a “disparar” para todo o lado, e o Seph, como sempre foi, manteve a sua calma, e continuou bastante compreensivo. Eu continuava a falar, e a descarregar tudo o que tinha “preso” cá dentro, até que cheguei ao ponto em que me desfiz em lágrimas. Já não sabia se eram lágrimas de raiva ou se eram apenas e só de tristeza, só sei que dei por mim a abraçá-lo, à procura de algum conforto, que ele me deu.
Quando eu me comecei a acalmar, limpei as lágrimas, assoei-me e comentei que estava a ficar cansada, e que queria dormir. Ele assentiu, e disse-me para me ir deitando. Ele ia à cozinha buscar um copo de água para ele e que depois se iria também deitar.

Weura – Não vais dormir na sala pois não?
Seph – Não… não te vou deixar sozinha… está descansada… ^^
Weura – (tentando não me rir) sabes bem que não é isso…
Seph – Deita-te… não te preocupes comigo…

Saiu, desligando a luz do quarto, e encostando a porta e eu acabei por me deitar e tentei dormir. Quando estava quase a pregar no sono, sinto a cama a mexer-se. Virei-me para o outro lado e vi um vulto. O computador já estava desligado, e estava tudo muito escuro para se ver bem o quer que fosse.

Seph – olá… ainda acordada?
Weura - … então esta era a tua ideia---
Seph (fingindo que não ouviu) – parece que eles já acalmaram…
Weura – já não era sem tempo né? Porque não me disseste logo que ias dormir comigo? Ou eu contigo… wtv…
Seph – porque não sabia como irias reagir, e eu simplesmente queria que aceitasses vir…
Weura – e achaste então que a melhor maneira de eu saber era simplesmente levando a tua avante sem eu ter conhecimento e---

Assim que ele viu que eu ia começar a disparar outra vez, e desta vez com ele, não pensou nem duas vezes e beijou-me. Fiquei sem qualquer reacção, mas sei que também não desgostei, tanto mais que praticamente não dormimos--- mas pronto… não se passou mais nada a não ser isso. A sério.

Os dias foram-se passando, nunca se passou nada de mais, (o meu sonho passava apenas os momentos cruciais, quase tipo um filme lol), e um dia, estávamos nós naquilo a que a Rikku se diverte a chamar de marmelanço (e eu já lhe apanhei o hábito--- lol), e ele entretanto diz-me algo que me deixou assim um tanto ou quanto atordoada. “amo-te”. È obvio que fiquei a pensar… “ele não tem noção do que está a dizer, e provavelmente está a dizê-lo sem sequer o sentir… até porque acho que é necessário muito mais tempo para se sentir isto… (e não digo apenas de namoro, até mesmo de apenas convivência como amigos…)”
E como se ele tivesse a ler os meus pensamentos…

Seph – Estou a falar a sério… eu já gostava de ti há muito tempo… apenas não sabia como, e nem tinha coragem de to dizer, até pelas teorias que eu próprio te dizia de que não nos conhecer-mos pessoalmente para chegar a sentir sequer uma atracção um pelo outro…
Weura (perfeitamente estupefacta) – Seph… eu… não te posso dizer que te amo… mas apenas que te adoro, e que gosto muito de estar contigo… desculpa… mas acho que preciso de muito mais e muito mais tempo para te poder dizer algo com tanto impacto como amo-te…
Seph - …compreendo… e aceito… mas espero que saibas que te amo mesmo… não é da boca para fora…

Acabámos por adormecer passado algum tempo.

Uma noite aconteceu uma coisa simplesmente fantástica. Eu e o Seph tínhamos saído sozinhos e quando chegámos (lá para as 3 da manhã) perto da porta do apartamento ouvíamos, em alto e bom som, o Loz e a Rikku. (não parecia propriamente que estavam a fazer vocês sabem bem o quê… mas também não me parece que estivessem a jogar ou a brincar… que dizer… se calhar estavam a “brincar” mas pronto… isso já não é comigo…)
Eu e o Seph olhámos um para o outro intrigados, e ficámos estáticos em frente à porta numa de “entrar ou não entrar? eis a questão…” lol.

Seph – Man… estes dois não tarda destroem o apartamento…
Weura – Para não dizer o prédio…

De repente ouve-se uma porta a abrir.

P – Mas vocês importam-se de fazer menos barulho?

Olhámos os dois para trás para ver quem raio tinha uma voz feminina. Estava uma rapariga morena, magrinha, de cabelos pelos ombros, e de estatura pequena (tipo eu a nível de altura) atrás de nós, de pijama, com uma cara de sono que assustava qualquer um. E logo atrás dela aparece o M, igualmente com uma cara de sono que também não era lá muito amistosa diga-se.

M – nós gostávamos de tentar dormir…
Weura – Não fomos nós… são os nossos amigos…
Seph – Nós acabámos de chegar… e estamos tão surpresos como vocês…
Weura (sussurrando) – só que com menos sono… lol!

M e a rapariga não disseram mais nada e entraram para o apartamento dele, e fecharam a porta. Eu e o Seph olhámos um para o outro e encolhemos os ombros.
Lá entrámos para o apartamento, e fomos bater à porta do quarto deles para eles se calarem. (que por acaso calaram lol)
E fomos dormir.

Chegou o dito dia em que ele ia voltar para casa dele.
Ia lá ficar 2 ou três dias, e só depois é que voltava para poder começar a preparar as coisas para o início das aulas que iria ter na UI, segundo ele.
Durante 2 dias que andámos às mensagens, enquanto ele lá estava. E um dia, estava eu mais uma vez sozinha em casa, ainda de pijama, já que não tinha intenções de sair, alguém tocou à campainha, e a cadela ladrava desesperadamente.
Assim que abri a porta e vi quem era reagi sem pensar e atirei-me. Era o Seph. Saltei-lhe, literalmente para cima, e abracei-o. Tinha vindo um dia mais cedo que o previsto.
Obvio que fiquei super contente. Estava cheia de saudades dele.
Resolvi ir passar o resto do dia junto com ele. Fomos para casa dele, e estivemos a namorar (por assim dizer), falávamos imenso, víamos filmes, e pronto, acabei por jantar com ele, e mais uma vez passar lá a noite. E desta vez sim… chegámos a vias de facto e eu sabia muito bem o que estava a fazer, e sabia também se queria ou não. (se se estão a perguntar se este sonho se tornasse realidade se tomaria esta decisão tão cedo, o mais provável era nem sequer estarmos ainda juntos… por isso, já têm aí uma resposta… ^^; lol).
Alguns momentos depois, estávamos a falar um com o outro… e fui então capaz de lhe dizer “amo-te… meu anjo…”

***

E acordei depois de dizer isto… estranhamente a ouvir Within Temptation – Angels ^^; giro né?

Comentário aos últimos “acontecimentos” do sonho:
Quem me conhece sabe a dificuldade que tenho em dizer amo-te, e também em chamar a alguém de meu anjo. Preciso de muito tempo e confiança para isso… mas como também, quem me conhece e sabe aquilo que se passou entre os meus 11 e 14 anos com o Seph, sabe que se calhar até nem é assim tão estranho dizer-lhe isto em pouco tempo de relação… mas como já referi, (espero estar-me a fazer entender e não estar a ser muito confusa ou de alguma maneira incoerente) também não me entregaria logo (não estou a falar de sexo mas sim de começar uma relação com alguém) assim que o conhecesse pessoalmente…

E por aqui me fico e já é muito… já aqui estão 9 paginas de Word e mais um pouco da 10ª.

Espero que tenham gostado.
Eu pessoalmente (como devem imaginar) adorei este sonho, e muito sinceramente, não me importava que se realizasse… ^^; lol

Um beijinho da

Weura-chan =3

segunda-feira, março 06, 2006

They look happy...

let's give it a try? xD


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kisses from Weura-chan